Adivinhe o Filme

Eu poderia colocar frases para vocês identificarem, mas o Google taí para isso. Então, que tal imagens? Ou melhor ainda, desenhos infantis de cenas célebres de filmes?





















#starwarsbandsongs

Essa semana, mais uma vez, fui acometida pelo sentimento que toda vez que me bate, me surpreende estupendamente. Este sentimento é: "puta merda, eu sou nerd!". Vamos aos fatos e averiguemos a veracidade. Eu estava de prosa no (#1) twitter, quando alguém me aparece com uma tag - (#2) e, sim, eu sei o que é tag, sobre bandas e (#3) Star Wars.

Que música combina com cinema todo mundo sabe, como amo os dois, não pude resistir. A brincadeira consistia em adaptar bandas ou músicas para os personagens e características apresentada na saga de Star Wars. Só que eu não sei brincar e não soube fazer um ou o outro, mas os dois juntos. Aqui vai a lista do que eu consegui:

1. Sweet Home Tatooine, The Ballad of Princess Leia, Gimme Back my LightSaber, Home is where the Force is, Simple Jedi - by Lukynard Skywalkynard

2. I Don't Want to miss a Sith, Bink, March This Way, Darth's Gotta a New Disguise, Jaba's Gotta Gun* (não fui eu que criei esse, mas merce a menção honrosa)- by Aerosith

3. You Can Always Get What You Want, Paint It Dark, Under My Force, Wild Siths - By The Rolling Vaders

4. Accoss The Universe, All you Need is Force, Here comes the DeathStar , Hey Luke - By The Beowkles

5. Hans Solo Back Girl, If I was a Sith Girl, Trapped in a Death Star, Excuse me Emperor - by Princess Leia Steffani

Continuem, continuem com idéias, por favor.

Vicky Cristina Barcelona

Ficha Técnica
Título Original: Vicky Cristina Barcelona
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 96 minutos
Estúdio: Mediapro / Gravier Productions / Antena 3 Films
Distribuição: The Weinstein Company / MGM / Imagem Filmes
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
Produção: Letty Aronson, Stephen Tenenbaum e Gareth Wiley
Fotografia: Javier Aguirresarobe
Desenho de Produção: Alain Bainée
Direção de Arte: Iñigo Navarro
Figurino: Sonia Grande
Edição: Alisa Lepselter
Efeitos Especiais: Big Film Design


Elenco
Javier Bardem (Juan Antonio)
Scarlett Johansson (Cristina)
Rebecca Hall (Vicky)
Penélope Cruz (Maria Elena)


********


Eu NEM sequer me animei quando soube que o velho safado do Woody Allen ia fazer uma comédia, com sua musa Scarlett Johansson e que não seria em New York.

OK, é bem verdade que desde que vi a biografia da Mia Farrow, quando eu penso no Woody, vem logo a imagem dele comendo a filha adotiva, quando ela ainda era de menor e a filhinha dele com a Mia, que tinha uns sete anos na época assistindo tudo e ficando traumatizada. Desculpa, mas essa sou eu, eu não consigo desvincular.

Aí, saiu o tal "Vicky Cristina Barcelona" e eu esperei sair do cinema para baixar da internet e ver no meu note book, em cima da minha barriga. Sinal que o diretor/roteirista ex-ator está no limbo do meu prestígio cinematográfico, mas no topo do meu nojo sexual.

Concordo com todo mundo sobre o Woody Allen nos seguintes quesitos:

Famoso – mas é claro,
Cineasta – com certeza,
Obssessivo – e orgulhoso disso,
Tarado – é o que ele parece fazer de melhor,
Manhattan – é sim a sua casa, e acho digno ele querer sair de lá...

Mas pera aí, Comediante?! Não mesmo hein?! E já faz um tempo. Convenhamos agora, eu e você, fazem praticamente eras que o cineasta não faz comédias dignas como "Tudo o Que Você Queria Saber Sobre Sexo, Mas Tinha Medo de Perguntar", "O Ladrão Trapalhão", e "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa", não concorda?

E ele não era só um comediante, era um bom comediante, um comediante de mão cheia (mesmo que fosse cheia da filha adotiva). Pois afinal, foi assim que ele ganhou fama, dinheiro, Oscar e prestígio. Com as COMÉDIAS (e pegações). Se hoje ele prefere fazer filmes bem ruinzinho sobre relacionamentos (tipo com Jason Biggs - American Pie - e Cristina Ricci - Vandinha Adams), suspenses nonsense com o Collin Farrell e Ewan McGregor e comédias que só faz fã rir, tudo bem. Cada um faz o que quer, não é galera? E falo isso convictamente. Principalmente se falo de um cara que casou com a própria filha adotiva, depois de pegar ela ainda casado, e a sua filha caçula ver tudo. É Seu Woody, quando assunto é fazer o que bem se entende, o senhor comanda!

Veja bem, não estou em momento algum falando que Vicky Cristina Barcelona não presta. Muito pelo contrário, é um filme excelente comparado ao seu anterior, o bizarro "O Sonho de Cassandra". Mas, "Vicky Cristina Barcelona" tem aquelas mesmas obssessões e taras pessoais de Woody Allen que já deram o que tinham que dar (entenda o trocadilho).

Ah, não tem? Então porque será ele escalou duas das mulheres mais lindas atrizes do cinema atual: Penelope Cruz e a sua mais recente musa Scarlett Johansson, para viverem um triângulo amoroso com Javier Bardem que interpreta um artista Don Juanesco e Tarado (alô? Eu sou o Freud e gostaria de falar com o alter ego de Allen, por favor).

E por falar nessas duas, fica claro como Penelope Cruz tem experiência como boa atriz - de sua época de Espanha Almodovariana e isso fica mais evidente ainda quando contracena com a Johanson, cuja carreira, até hoje, se baseia em atuar o papel dela mesma, interpretando o seu status quo hollywoodianno de gostosona e vazia, mostrando sua mesmice interpretativa. Mesmo em "Garota do Brinco de Pérola", talvez, seu melhor filme, pois ela não faz nada além de posar. Já Penélope, ao pisar em cena, encarna o maior pesadelo de qualquer namorada, a ex prefeita com quem você não tem como competir, entao, o jeito é se apaixonar por ela. Acho que é essa a a palavra, Penélope Cruz encarna a apaixonante Maria Helena e nos deixa realmente pensando o que o cinema americano está fazendo com ela.

Em suma, Vicky Cristina Barcelona é uma boa comédia. É um filme muito bom que se destaca de sua leva de último filmes, desde de que Woody começou a negar as comédias de verdade e passou querer ser respeitado pelo mundo como um cara maduro.

E você pode até dizer que ele amadureceu, coisa e tal. Mas, na minha mais humilde opiniãouma comédia inteligente e bem construída é muito mais difícil de fazer do que filmes que só berguiano gosta. Logo, acho que ele era mais maduro antes, quando tarado.

Ou pode ser o caso dele estar fazendo como o personagem do pai de Javier Barden no filme: Woody está se vingando da humanidade escrevendo as mais brilhantes comédias sem tradução e renegando elas.

Eu é que não duvido.

Pois afinal, Seu Woody, eu te conheço, você é um tremendo de um bom velho safado.

Top 10: Melhores Paródias Porno

Então, acabei de ver "Zach and Miri Make a Porno" o último filme do Kevin Smith, e me veio a mente a idéia de fazer uma lista dos dez melhores títulos de Pornoparódias. Não vi nenhuma delas (não, não estou querendo me limpar com a família, é a pura verdade) e só acredito na veracidade dos títulos porque uma vez eu vi "Edward Penises Hands" numa locadora da Alemanha, e também sei, como todo mundo também sabe, não há limites para a imaginação humana quando o assunto é putaria.


  
High - Tech Porno, para agradar os nerds

Adivinha qual foi a missão que esse T-800 deve ter sido enviado para fazer?




"Does Marcellius Wallace look like a bitch? So why are you trying to fuck him?"


Ok, sempre achei esse filme um c* mesmo. 






When Bollywood meets hollywood


 
Imagina o "leitinho" e a ultra-violence dessas garotas. 








Essa sequencia mostra que o a indústria pornográfica ama Tim Burton e estamos no aguardo de Big Dick.

  

Faça amor, não faça guerra.

Top 10: Melhores Cenas de Dança

Dando sucessão ao Top 10 (o primeiro foi das melhores anti-heroínas do cinema), vamos com o das melhores cenas de dança.

Internet, BAILEMOS!!!!


1. Kevin Bacon foi parar na cidade onde a música era proibida em Footloose:



2. Ashley Judd e Salma Hayek mostrando como se dança um tango:



3. Salma Hayek agora mostrando como se dança de tanga:



4. Mia Wallace queria o troféu e Uma Thurman o Oscar por essa cena:



5. Al Pacino fazendo todo mundo suspirar:



6. Napoleão Dynamite elegendo o colega dele Pedro no como presidente do grêmio do colégio:



7. MacDreamy antes dele ser o mais gostosão do colégio:



8. "Como você pode escolher entre Brian Ferry e David Bowie? Eles são deuses." Cena do filme Flashbacks of a Fool que não sai da minha mente.


9. Billy Elliot explicando para o seu pai porque ele precisava dançar:




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Ele Simplesmente Não está Afim de você





Estava aqui a procurar que filme ver no cinema durante esse feriado, quando me deparei com "Ele Simplesmente Não está Afim de você".

Adivinha quem simplesmente não vai assistir a esse filme?

Dica: EU

Se eu fosse você não veria também. É tão óbvio que esse filme é merda pura que eu tive que levantar os pés e checar a sola dos sapatos enquanto eu lia a sinopse para saber de onde o cheiro vinha. 

Vams lá, para o meu DIGNO spoiler, o filme é:

- Baseado em um livro de auto-ajuda;

- Uma comédia romântica;

- Dou a minha cara como ele tem um final feliz apesar do título;

-  Tem a Jennifer Anniston no elenco.

Alguém por favor segure meu cabelo que eu vou vomitar meu ovo de páscoa.

Operação Valquíria

Operação Valquíria
(Valkyrie, 2008)
Gênero: Thriller
Duração: 120 min
Origem: EUA - Alemanha
Estréia - EUA: 26 de Dezembro de 2008
Estréia - Brasil: 13 de Fevereiro de 2009
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Bryan Singer
Roteiro: Christopher McQuarrie
Produção: Tom Cruise, Chris Lee, Christopher McQuarrie, Bryan Singer


Ontem, assisti ao Operação Valquíria. Já que o esquisitão-mas-super-sangue-bom do Tom Cruise veio até aqui com a sua família divulgar o trabalho e tudo mais, achei que eu e a minha família poderíamos dar um pulinho até o cinema para vê-lo.

O filme é bonzinho. Para os leigos. Quando digo leigo, quero realmente dizer: pessoas que não cresceram no meu ambiente familiar. Já que a minha mãe é um pouquinho super obcecada sobre assuntos como “Segunda Guerra Mundial” e “Holocausto”. Sério, enquanto as outras crianças recebiam avisos como “se você não se comportar, você não vai ganhar presente de Natal!” aqui em casa era “Olha, olha... Auschwitz, hein, mocinha? Estude ou você vai passar frio, fome e fazer canecas numa fábrica que não é a do Schindler!”

Então, quando o filme começou e os personagens foram apresentados, fiquei lá sem o fator surpresa, só esperando a hora de ver quem ou o quê iria cagar tudo. Porque se o Hitler só morreu no final da guerra (tirando a sua própria vida e a de sua amante), é claro que o Tom Cruise estava interpretando um outro filme do estilo Missão Impossível, mas dessa vez era impossível mesmo. Já que a Valquíria foi só a décima quinta e última tentativa de assassinato sem sucesso de Hitler. Vaso ruim da porra.

Tom Cruise interpreta o coronel alemão Claus von Stauffenberg (caolho e sem mão, quase um pirata). E ele não está lá pra jogar conversa fora. Logo no comecinho do filme, ele escreve em seu diário sobre os planos de liquidar com o Führer e – pasmem!!! – falando em um alemão perfeito. Isso mesmo, cadê a dislexia do moço? Terá a Cientologia curado-o? E o que John Travolta acha disso?

O Coronel e mais um grupo de alemães estão preocupados com o que o resto do mundo irá pensar da Alemanha e do seu legado para a humanidade. O que é, de certa forma, o diferencial do filme em relação aos outros que abordam o mesmo tema. Não é a tentativa dos aliados de chegar e salvar o planeta das mãos dos terríveis alemães, é mostrar que tinha gente sã no meio daquela esquizofrenia racista e coletiva. Ponto. Tom Cruise andar por aí carregando um olho, me lembrando uma referência meio "O Cheiro do Ralo", outro ponto.

Mas, para mim, o filme falhou na hora de contar a história, na maneira de fazê-lo. Passei maior parte do filme, pensando como o cara ia ao banheiro caso ele tivesse muito apertado, já que ele tinha recém perdido uma mão inteira e dois dedos da outra, do que onde a história iria parar. Talvez, eu simplesmente seja gato escaldado por demais a conta no tema. Ou não. Basta pensarmos na versão de Romeu e Julieta de 1996. Todo mundo, TODO MUNDO sabe a história, mas o diretor Baz Luhrmann conta de maneira diferente.

Que a Operação Valquíria não ia dar certo era do conhecimento geral da galera, logo, já que não poderiam mudar o enredo, deveriam ter incrementado a história. Eu, particularmente, faria como se fossem várias vozes em primeira pessoa, de cada uma das pessoas que participaram e, por isso, perderam a vida. Ia falar que eles seriam zumbis, mas isso simplesmente não seria historicamente verídico (mesmo que tudo com zumbis seja muito legal), então eu faria um relato do grupo que participou da operação em uma cervejaria no Limbo. "E aí, Marlene Dietrich, o que você acha de tudo isso?"

Ainda acho mais, se tivesse trocado uma idéia com Bryan Singer, ele tinha topado. Porque, afinal, um cara que topa dirigir filmes como X-Man e Superman, O Retorno, não parece dizer não pra muita idéia de merda.

Piadas a parte, pois é um assunto que não comporta brincadeiras, válido o filme ter estreado na época em que uma brasileira foi espancada e perdeu os gêmeos por causa de neo-nazistas. É bom que fique sempre lembrado o horror que um grupo de pessoas pode promover, e que sempre existe um grupo de gente sã disposto a pará-lo.